Venceu o time com mais perna e que apresentou mais futebol na final
Chegamos à GRANDE FINAL!! Foi uma jornada e tanto para estes dois timaços até aqui. Uma batalha por dia durante quase uma semana certamente fez com que todos os atletas em campo já chegassem com alguma contusãozinha, algum desconforto e/ou cansaço muscular. Mas a final era hora de tomar aquele Dorflex, fazer injeção, open bar de gelol, o que fosse, pra aguentar o último gás em troca do orgulho máximo de ser campeão nacional de advogados e tirar onda com isso pro resto da vida!
A final deste ano foi entre os fortes cariocas de Chico, Calheiros, Bicudo, Pierre e cia. Eles chegaram até a final com a campanha perfeita na primeira fase, com 100% de aproveitamento, melhor campanha geral e 24 gols marcados. Do outro lado, Paraíba chegava NOVAMENTE, a mais uma final. Eles estiveram em TODAS desde a primeira edição dessa categoria, certamente o time mais tradicional quando o assunto é Master Society. Nesta edição os paraibanos tiveram a segunda melhor campanha na primeira fase, também 100% de aproveitamento e eliminaram PI, MT-B e o grande MA na semifinal. O time dos craques carismáticos Tobias e Magro de aço chegava muito pronto para vencer qualquer adversário também.
Expectativa de jogaço!
PRIMEIRO TEMPO:
Começo de jogo e já teve saída errada dos fluminenses que gerou finalização FORTE por cima do meu camisa 10 André Martins. Paraíba nesta ALIFA não deu show só dentro de campo não. Olha o tamanho da torcida dos familiares dos jogadores.
Bicudo recebeu escanteio, ficou de frente pro gol e quando tinham certeza que ele finalizaria, acionou Chico no pivô que rolou pra Calheiros chegar batendo mascado. Que golaço seria com três passes dentro da área paraibana, mas algum dos dois podia ter batido em gol também.
Depois, Bicudo recebeu de Chico de frente, mas desta vez ele decidiu por sentar a BICUDA, com perdão do óbvio trocadilho 😅. Mesmo de esquerda, foi uma bomba, mas ela saiu por pouco.
R10 era um inferno pro Marcos na ponta esquerda paraibana. Partia por 1×1 que é o forte dele toda jogada. Na primeira, ele perdeu a posse, mas logo roubou e rolou pro Magro de Aço quase fazer o primeiro gol da partida.
Mais uma jogada do Chico pela direita, rolou na área pro volante Laércio, mas a bola mordeu o tornozelo dele e sobrou pro Rafael DE FRENTE pro crime, sozinho, isolar 🤦. Faltou calma de atacante ali pra ele. No jogo do dia anterior a jogada foi igual, com os mesmos personagens, mas invertidos, e a bola morreu no barbante.
SEGUNDO TEMPO:
Logo no início da segunda etapa, Emílio, que tinha acabado de entrar, pegou firme no chute cruzado da direita e QUASE o Éder alcançou de carrinho. Mas o jogo seguia 0x0. Por enquanto…
Porque Emílio roubou a bola do Bicudo ainda no campo de defesa, carregou, jogou no André Martins, correu sem ela, recebeu lá na frente num pique de quase o campo todo, bateu firme e abriu o placar, ⚽ 1×0 Paraíba! Depois do gol, Emílio foi aos prantos em emoção e teve que ser reanimado pelo Gervásio pra voltar a concentrar no jogo até porque não tinha NADA ganho.
Mas ficou mais perto ainda quando o ídolo de toda uma geração, Magro de Aço, completou cruzamento de Ricardinho e aumentou a conta! ⚽ 2×0 para o timaço de João Pessoa.
Não era o dia do Rio mesmo. Até o Chico perdeu gol. Recebeu do Bicudo e saiu na cara do gol. Escolheu o canto, ajeitou o corpo, e bateu pra fora. Rafael deu boa bola pro Chico finalmente diminuir pros fluminenses, mas GERVÁSIO, que fez uma ENORME partida nesta lua recifense, deu carrinho e cortou o passe 👏👏
Na sequência, bola na área paraibana e Bicudo caiu. Pros árbitros Donatello e Donatellão nada a marcar. O banco do Rio, que já vinha reclamado bastante foi à loucura.
Rodriguinho ia matando o jogo de vez ao receber outra pifada do maestro André Martins, mas parou no goleirão Leandro Tavares. Por falar em goleiro, nesse momento da partida Paraíba já tinha perdido seu goleiro craque Tobias que saiu machucado na coxa e foi substituído pelo grandalhão Álvaro.
FIM DE JOGO:
Paraíba conseguiu matar o jogo num segundo tempo que beirou a perfeição. A partida foi decidida na bola e venceu a equipe com o projeto mais vencedor da história da ALIFA. Desta vez não tiveram um goleiro pegando até pensamento do outro lado e levaram o caneco.
No fim, entrevistei o camisa 10, craque demais, André Martins que, segurando seu neném fofíssimo, lembrou de todo o trabalho que esse time tem feito até aqui.
