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Chegamos à GRANDE FINAL!! Foi uma jornada e tanto para estes dois timaços até aqui. Uma batalha por dia durante quase uma semana certamente fez com que todos os atletas em campo já chegassem com alguma contusãozinha, algum desconforto e/ou cansaço muscular. Mas a final era hora de tomar aquele Dorflex, fazer injeção, open bar de gelol, o que fosse, pra aguentar o último gás em troca do orgulho máximo de ser campeão nacional de advogados e tirar onda com isso pro resto da vida!
A final deste ano foi entre São Paulo, do quarteto mágico Wellington, Neymar, Lairton e o zagueiro Leo. Os paulistanos tiveram dificuldade na primeira fase e só venceram o Distrito Federal por W.O. Mas, acordaram no mata-mata e despacharam Amazonas, Rio Grande do Norte e Goiás pra chegar à decisão.
Do outro lado, os capixabas. O time do Espírito Santo jogou a final do ano passado, mas perdeu nos pênaltis. Eles também tiveram dificuldade na primeira fase, somando 5 pontos, mas superaram os donos da casa Pernambuco, Acre e por fim, o Rio de Janeiro. Seu destaque absoluto era Sormani, artilheiro com 6 gols em 6 jogos.
A expectativa era de uma partidaça sem favoritos. BORA ver como foi?
PRIMEIRO TEMPO:
Primeiro lance de “perigo” já foi no apito inicial. Sabe aquela rolada pra trás pra começar o jogo quando árbitro apita o início da partida? O confiante Sormani mandou logo pro gol. O Mário nem estava fora da meta nem nada. Isolou e seu time abriu os braços sem entender nada.
Sormani de novo! O goleiro Mário fez boa defesa, mas o rebote caiu no pé do artilheiro, e ele…. ISOLOU! Quase acertou um avião que sempre passa ali sobre o CT do Retrô.
Era um embate já aguardado e que acontecia muito durante o jogo. O artilheiro Sormani contra o melhor zagueiro do campeonato, o Léo. Sormani veio pra ciscada pela direita, Leo chegou numa lindíssima carrinhola só na bola. Depois o atacante ia chutando forte de fora da área, mas o zagueirão estava lá para bloquear o chute…o duelo seguiria assim até o fim do jogo.
O craque Lairton teve sua chance de abrir o placar quando fez boa jogada iniciada pela esquerda, bateu no gol, mas foi com a esquerdinha que ele só costuma usar pra subir na van.
Boa jogada de Chiquinho pela direita e rolada pro faixa Robson Amaral chapar boniiiito e Mário voar pra pegar mais lindamente ainda, nível alto típico de final.
Na sequência, São Paulo chegou de novo. Neymar muito forte no pivô pra chegada do Wellington que veio com tudo de trás e chegou na área, mas na hora de finalizar em gol e abrir o placar…a culpa é do pé esquerdo que entrou no meio do pé direito e atrapalhou. É o problema de se ter duas pernas, né?!
SEGUNDO TEMPO:
Segundo tempo começou mais nervoso, faltavam 30 minutos pro título ou pro cheirinho. A melhor chance de gol dos primeiros 10 minutos foi com Wellington.
Logo após, foi a vez de Sormani ter chance clara na frente do gol depois de receber passe de MAGO do Chiquinho. Dois meninos jogando bola.
Jogo era lá e cá no fim. Jogadaça do Neymar pela esquerda e rolada pro Lairton sair na cara do Giovanni, mas que saiu bem demais e defendeu com o peito. No rebote, Lairton ainda conseguiu rolar pro Anderson, mas ele isolou.
Tempo da água faltando 10 minutos e as equipes planejaram vencer o jogo, ninguém queria pênaltis não! Mas na prática única emoção mesmo foi quando Sormani sofreu a falta perto do gol no último lance da partida. ES pediu tempo e foram combinar a jogada ensaiada.
E a execução…
Apesar de tentarem bastante o gol, na prática os times que priorizaram manter seus principais nomes, já tinham seus atletas cansados não conseguiram fazer diferente do restante do jogo e fomos para a máquina de criar vilões e heróis, a disputa de penalidades, pra definição do grande campeão nacional ALIFA Recife 2022.
FIM DE JOGO:
No fim, coube a Neymar o papel de vilão da vez e a fortíssima equipe do Espírito Santo se sagrou campeão Nacional 2022.
Entrevistamos o emocionado Sormani que mostrou como nesses momentos de emoção vem um filme na cabeça de todo o esforço e histórico para chegar ali.